docente Paulo Schiller

programa
Em outubro de 1975, em uma conferência proferida em Genebra, Jacques Lacan deixa de lado seu conhecido hermetismo para afirmar de forma clara que “sabemos muito bem na análise a importância que teve para um sujeito, eu quero dizer, aquele que naquele momento ainda não era nada, o modo como foi desejado. Há pessoas que vivem sob o efeito, que durará longo tempo em suas vidas, do fato de que um dos pais – não preciso dizer qual deles – não o desejou”. Lacan retoma, nessa fala, a descoberta de Freud, presente em seus primeiros escritos, sejam eles as cartas para Fliess ou as primeiras articulações expostas em seu Projeto para uma psicologia científica.

• O que será que nós analistas “sabemos” sobre as histórias familiares?
• Qual a importância das histórias familiares na constituição dos diagnósticos com que nos deparamos na clínica?
• Em que o valor atribuído aos romances familiares diferencia a psicanálise das outras disciplinas que se ocupam do psiquismo?

datas
terças-feiras | 21 e 28 de setembro; 05, 19 e 26 de outubro e 09, 16, 23 e 30 de novembro

horário | 09h às 11h

carga horária
18 horas (9 aulas de 2 horas cada)

dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde