docente Ricardo A. Hirata

programa
Pouco abordado pelos analistas, o trabalho de Freud sobre tipologia favorece a “escrita da escuta” ao proporcionar uma ampliação de perspectiva. Como um “circuito pulsional” que enlaça dinâmicas e formações do inconsciente – natureza de angústia latente, modo de relação de objeto, principais mecanismos de defesa e modo de expressão habitual do sintoma –, o trabalho com tipos antecipa e organiza o raciocínio clínico.
Nesse sentido, ao formular estruturas patológicas e na clínica com casais e famílias, Bergeret e Hegenberg caracterizam assim o Narcísico: Id como instância dominante, angústia de fragmentação, clivagem do Eu e projeção como mecanismos de defesa e relação de objeto fusional.
Em adição, Bion indica que toda experiência emocional carece de “sensorialidade” para ser pensada. Se imagens visuais fornecem elementos narrativos para a escuta, o trabalho com os tipos psicológicos possibilita outros “pontos de vista” ao manejo clínico.

1.O Narcísico em Tipos Libidinais (Freud, 1931)
2. As considerações de Bergeret e Hegenberg
3. Narratividade e manejo clínico em casais e grupos
4. Exercício prático de escrita clínica
5. Leitura compartilhada

sexta-feira | dia 15 de setembro

horário | 18h30 às 21h

dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, profissionais com prática clínica e interessados nas relações entre a Literatura e a Psicanálise