Há uma organização subjetiva nas psicoses? Sustentamos que sim, embora pareça ao neurótico que o psicótico esteja psiquicamente desorganizado.
O seminário pretende abordar as organizações defensivas das neuroses e das psicoses para além da observação fenomenológica, sustentando que um diagnóstico diferencial só é possível a partir da (e na) transferência.
Para isso, precisaremos percorrer os efeitos da linguagem e da perda da realidade na constituição do sujeito para a psicanálise.
A clínica das psicoses, pelo vértice da escola inglesa, apresenta questões sobre a simbolização, suas falhas e manifestações simbólicas, como os distúrbios do pensar.
O seminário mantém o dispositivo de apresentação de pacientes que será abordado durante as aulas expositivas, além de um encontro destinado à prática, nas dependências das instituições parceiras, o Centro Integrado Nossa Senhora de Fátima e o Instituto Casa do Todos, em data a ser anunciada no decorrer do percurso.

programa
1. Primeiras considerações / Apresentação de pacientes: natureza e função
2. Loucura: Uma condição do humano
3. Perda da realidade em psicanálise
4. Foraclusão e recalque como defesas psíquicas
5. Discussão sobre a Apresentação de Pacientes
6. O fenômeno psicótico e suas reverberações na escuta
7. Observações sobre a estrutura psicótica
8. Primeiras considerações. Melanie Klein leu e estudou Freud. Contribuições pós-kleinianas na clínica das psicoses
9. Compreendendo e diferenciando a perversão nos estados primitivos (e sexuais) da mente

horário | 20h às 22h

dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, profissionais das áreas da saúde, a alunos, ex-alunos do Curso de Formação em Psicanálise e profissionais interessados no trabalho da clínica das psicoses.