SÁBADO DA LETRA - A FEMINILIDADE INTERROGADA
O fato de não existir generalidade d' A Mulher não impede uma posição própria do feminino, enigmática, que levou Freud à conhecida questão: o que quer uma mulher? Levando em conta que as posições possíveis são relativas ao sujeito do inconsciente, este sem sexo, "onde" podemos reconhecer a via da feminilidade?
Atualizar as questões que cercam esse enigma, mais do que seguir a vocação primeira da clínica psicanalítica, é aproximá-las dos grandes interrogantes da nossa época
Local: Amapar – Associação dos Magistrados do Paraná
Rua: Alberto Folloni, 541/543 – Juvevê - Curitiba.
Data: 24 de agosto de 2019
Início: 9:00hs Término: 13:00hs
Informações:
[email protected]
Valores até dia 17/08 R$ 55,00 e após R$ 75,00
“Sobre o seu prazer e seu gozo, seus sintomas, sua dor ou delícia de habitar a pele que a reveste... que favor, ou desfavor, prestou-lhe o discurso contemporâneo? A insuportabilidade do enigma não seria a motivação intrínseca de todo ataque ao feminino? Assim como fonte do sofrimento neurótico?
A mulher não existe. Mas isto não impede que exista o feminino. Ao contrário, é o que o assegura. Não estaremos testemunhando um tempo em que pretendem fazer existir A mulher, mas ao mesmo tempo se espantam com a violência em que isso implicaria sobre o feminino?
Desvendar, rasgar o véu, todo saber, todo sabível... como querer que uma mulher seja sem avesso, sem mistério? Que “ uma mulher exista sem mentir” se tomamos metaforicamente a velha letra da canção? Despida da sua mascarada, a mulher ainda é feminina?”
Angela Valore